A importância dos cuidados paliativos em pacientes com doença cardiovascular

Elder male patient suffering from terminal illness

A doença cardiovascular (DCV) é a principal causa de morte nos países ocidentais e apesar disso poucos pacientes são encaminhados para cuidados paliativos (CP). Não existe consenso sobre quando é o momento certo para encaminhar os pacientes para o CP, cujo principal objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente.

Cardiologistas, como muitos outros médicos, parecem pensar que os CP só acontecem no final da vida, mas na verdade podem ser apropriados em qualquer estágio de uma doença séria ou que mude a vida do paciente. Recente estudo publicado no JAMA mostrou que nos Estados Unidos os pacientes são, na sua maioria, encaminhados de modo tardio para o CP.

Os cuidados paliativos são um tipo de atendimento especializado interdisciplinar voltado para a melhoria ou manutenção da qualidade de vida de pacientes com doença grave e para suas famílias. Existem nos EUA unidades de saúde especializada em CP para pacientes com doença grave mais avançada e uma sobrevida esperada de menos de seis meses.

Cuidados paliativos não possuem requisitos relacionados ao prognóstico ou de gravidade da doença para inclusão de pacientes. Seu papel é auxiliar os médicos a continuar com as intervenções de prolongamento da vida, enquanto os CP desempenham um papel de apoio para os pacientes e seus clínicos. Muitas vezes, os especialistas em cuidados paliativos são consultados para tratar de questões complexas de gerenciamento de sintomas, estabelecer e documentar metas de atendimento e discutir questões psicossociais.

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Embora os CP possam ser de particular valor para os pacientes nos últimos dias de vida, mais valor poderia ser obtido pelos pacientes se eles pudessem acessá-los mais cedo. Uma sobrevida média de dois anos, a hospitalização, por exemplo, pode ser uma oportunidade para introduzir CP em pacientes com insuficiência cardíaca (IC).

Os autores avaliaram mudanças nas características de 1801 pacientes (77,7 ± 13,7 anos; 48,6% femininos) de 16 centros nos EUA, com DCV encaminhados a especialistas em cuidados paliativos durante um período de três anos, de 2015 a 2017. Os sintomas mais comuns foram mal estar, cansaço, anorexia e dispneia. Embora a proporção de encaminhamentos de clínicos aumentasse de 43,2% (167 de 387) em 2015 para 52,9% (410 de 775) em 2017, a proporção de encaminhamentos de cardiologistas, que já era baixo no inicio do estudo, diminuiu de 16,5% (64 de 387) em 2015 para 10,5% (81 de 775) em 2017.

Os resultados mostraram que 29% dos pacientes tinham escores de desempenhos paliativos baixos, consistentes com estar na cama e exigir cuidados totais, com uma curta expectativa de vida, e esse percentual não mudou com o tempo. Em comparação, apenas cerca de 10% dos pacientes com câncer, que é o maior grupo encaminhado para CP, se enquadra nessa categoria. Embora 69,5% de todos os pacientes com DCV (1252 de 1801) tinham o diagnóstico de IC, a proporção de diagnósticos de DCV como doença arterial coronariana e doença cardíaca valvular, aumentou de 25,6% (99 de 387) em 2015 para 30,1% (233 de 775) em 2017.

Os autores esclarecem que o objetivo dos CP é melhorar tanto a qualidade quanto a quantidade da vida de um paciente, com foco específico na melhora dos sintomas, da dor, do humor, redução da ansiedade, e o desenvolvimento de mecanismos de enfrentamento. Os autores observaram que pacientes com IC avançada podem ter uma alta carga de sintomas como dor, baixo humor e ansiedade.

Os cardiologistas de modo geral, estão mais focados em intervenções para controlar a IC do que em outros sintomas. Muitos pacientes lidam bem com isso, mas alguns precisam de mais apoio. Os especialistas em CP podem então aglutinar o cuidado do paciente focando não só nos sintomas da IC, mas também em outras condições clínicas que pioram sua qualidade de vida.

Em conclusão os autores não encontraram evidências que rejeitassem a hipótese de que o status de desempenho de pacientes com DCV encaminhados para CP permaneceu constante ao longo do tempo e os cardiologistas forneceram relativamente poucos encaminhamentos de pacientes para CP e essa proporção diminuiu ao longo do tempo. Oportunidades para especialistas em CP para construir abordagens colaborativas para fornecer cuidado precoce para pacientes com DCV devem ser avaliadas.

fonte: https://pebmed.com.br/a-importancia-do-cuidado-paliativo-em-pacientes-com-doenca-cardiovascular/

Como a epilepsia acomete idosos? [Purple Day]

Crises epilépticas e epilepsia são comuns em idosos, porém o diagnóstico muitas vezes pode ser difícil. Essa população guarda algumas peculiaridades ainda, como a maior susceptibilidade a efeitos colaterais e presença de comorbidades, polifarmácia e interações medicamentosas. Há aumento de incidência tanto de crises sintomáticas agudas quanto de epilepsia após os 60-65 anos, sendo a idade fator de risco independente para esta última.

Diversas são as possibilidades etiológicas para as crises sintomáticas agudas (AVC isquêmico/hemorrágico; encefalopatia metabólica; drogas/álcool; trauma; infecção ativa SNC) e de epilepsia (AVC prévio; malformação vascular; demência; neoplasias). Vale ressaltar que os dois anos subsequentes ao fator precipitante conferem maior risco de desenvolvimento de epilepsia.

A clínica das crises em idosos não costuma ser tão clara quanto em jovens, sem que haja descrição de aura/pródromos, na maioria dos casos. As crises costumam apresentar componente disperceptivo preponderante, sem que haja tanto a presença do componente motor. Pense em crises em idosos se:

Observando as dicas clínicas supracitadas fica evidente a dificuldade no diagnóstico diferencia com o delirium em muitos casos. No subgrupo de idosos portadores de patologias neurodegenerativas, a semiologia das crises pode tornar difícil o diagnóstico diferencial com distúrbios de movimento, pois pode ocorrer clusters de mioclonias ou crises tônicas.

O pós-ictal costuma apresentar-se com confusão, não raro ocorrendo déficit focal (paralisia de Todd), que pode durar de segundos a dias na dependência do volume cortical envolvido, duração da crise, drogas usadas e idade do paciente.

A investigação de crises epilépticas/epilepsia nessa faixa etária deve constar de: anamnese (primeiro passo, indispensável), EEG (em pacientes selecionados), neuroimagem (RM crânio, preferencialmente) e exames laboratoriais (solicitar: sódio, potássio, cálcio, magnésio, glicose, ureia, creatinina, hemograma e perfil hepático). Uma vez que AVC é a causa mais frequente de crises em idosos, cabe ampliar screening laboratorial para fatores de risco (incluir perfil lipídico). No caso de suspeita clínica de meningite ou encefalite, a punção lombar está indicada.

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O diagnóstico diferencial dos distúrbios paroxísticos em idosos pode ser bastante amplo dada a presença de comorbidades e polifarmácia, na maioria dos casos. Não se pode deixar de aventar: síncope cardiogênica, distúrbios comportamentais flutuantes (delirium e estados confusionais) e transtornos de movimento associados a patologias neurodegenerativas; além de AITs.

Chegamos ao tratamento que, geralmente, não nos traz decisões fáceis dada complexidade do paciente. O primeiro conceito que devemos ter em mente é o de que, frente a crise sintomática aguda, a decisão de iniciar ou não a DAE baseia-se nos mesmos preditores de recorrência que em adultos jovens: primeira crise durante o sono, EEG alterado e crise focal. Em seguida, há de se levar em consideração o perfil de efeitos colaterais das drogas, via de administração e comorbidades do paciente (além de medicações em uso e possíveis interações). Assim como deve-se fazer em jovens, a titulação deve ser gradual e monoterapia sempre é preferível.

As novas DAEs (levetiracetam, lamotrigina, lacosamida) têm sido aventadas como escolha para idosos por conta de menor interação medicamentosa, farmacocinética linear (lembremos que idosos têm menor taxa de metabolização hepática, redução na TFG, redução da concentração de albumina sérica, aumento de gordura corporal, redução de peristaltismo) e menor incidência de efeitos colaterais.

Não há dados prospectivos de longo prazo para definição de prognóstico nessa população. Sabe-se que pacientes com crises epilépticas no contexto da Doença de Alzheimer têm menor resposta terapêutica; enquanto cerca de 80% dos pacientes com demência respondem à DAE.

fonte: https://pebmed.com.br

Dicas Para Maiores de 60 Anos (e para quem vai chegar lá)

Apresentamos a seguir uma seleção de dicas e sugestões para aqueles que passaram das suas bem-vividas 60 primaveras. Aplicam-se, também, àqueles quem ainda não chegaram lá e pensam no futuro, em querer vivê-lo o mais plenamente possível. Algumas você já sabe, outras podem lhe surpreender. Enfim, leia, reflita, coloque em prática o que lhe convém!

1. É hora de usar o dinheiro (pouco ou muito) que você conseguiu economizar.
Use-o para você, não para guardá-lo. Não o desfrute com aqueles que não têm a menor noção do sacrifício que você fez para consegui-lo. Geralmente alguns parentes, mesmo que distantes, têm ótimas ideias sobre como aplicar o seu suado dinheiro. Lembre-se que não há nada mais perigoso do que ‘um parente com ideias’. Atenção: não é época de fazer investimentos grandiosos. Eles acabam trazendo problemas e agora é hora de focar na sua paz e tranquilidade.

2. Pare de se preocupar com a situação financeira dos seus filhos e netos.
Não se sinta culpado por gastar o dinheiro consigo mesmo. Você provavelmente já ofereceu o que foi possível na infância e juventude, como uma boa educação. Agora a responsabilidade é deles.

3. Não é mais época de sustentar pessoas de sua família.
Estamos nos referindo aos “folgados”, evidentemente. Seja um pouco egoísta, mas não avarento. Tenha uma vida saudável, sem grande esforço físico. Faça ginástica moderada (como caminhar ou nadar, regularmente) e se alimente bem e corretamente.

4. Compre sempre o melhor e mais bonito.
Lembre-se de que, neste momento, um objetivo fundamental é o de gastar dinheiro com você mesmo, com seus gostos e caprichos, bem como os do seu parceiro ou parceira. Após a morte, o dinheiro só gera ódio e ressentimento. Na verdade, traz à tona rivalidades e ressentimentos de muito tempo atrás, que não foram superados.

5. Nada de se angustiar com pouca coisa.
Na vida tudo passa, sejam os bons momentos para serem lembrados, sejam os maus, que devem rapidamente ser esquecidos. Há momentos, sim, em que sentimos muita angústia, mas não a alimente. Fará mal para a sua saúde geral, física e mental.

6. Independente da idade, sempre mantenha vivo o amor.
Ame o seu parceiro, sua parceira. Ame a vida. Ame seu pet. Ame o seu próximo… E lembre-se: “Um homem nunca é velho enquanto lhe resta a inteligência e o afeto”.

7. Cuide da sua aparência.
Frequente o cabeleireiro ou o barbeiro, faça as unhas, vá ao dermatologista, dentista e use bons perfumes e cremes com moderação. Porque se agora você não é bonito, é, pelo menos, bem conservado.

8. Acompanhe as tendências da moda, adaptando-as ao seu físico e a sua idade.
Há pouca coisa mais patética do que uma pessoa de meia-idade com penteados e roupas feitas para gente jovem e sarada.

9. Sempre se mantenha atualizado.
Leia livros e jornais, ouça rádio, assista bons programas na TV, visite a internet com alguma frequência, envie e responda os seus e-mails e use as redes sociais, mas sem estresse e sem se viciar nelas. Visite os amigos e receba-os, também.

10. Respeite a opinião dos jovens.
Muitos deles estão melhor preparados para a vida do que você imagina. Tal como nós, quando tínhamos a idade deles.

11. Nunca use o termo “no meu tempo”.
Seu tempo é agora, não se confunda. Pode lembrar do passado, mas com saudade moderada e feliz por ter vivido. O passado é longo e distante. Já, o futuro, está mais perto do que você pensa.

12. Não caia na tentação de morar com seus filhos ou netos.
Apesar de, ocasionalmente visitá-los por alguns dias como hóspede, respeite a privacidade deles, mas especialmente a sua. Se você perdeu o seu parceiro, sua parceira, consiga uma pessoa para ajudar com as tarefas domésticas e que possa dormir na sua casa. Tome esta decisão, porém, somente quando não mais puder cuidar de si por conta própria. Seja humilde para reconhecer isso.

13. Pode ser muito divertido conviver com pessoas de sua idade.
E o mais importante, não vai funcionar com qualquer um e, sim, se você se reunir com pessoas positivas e alegres, nunca com “velhos amargos”.

14. Mantenha um hobby.
Você pode viajar, caminhar, cozinhar, ler, dançar, cuidar de um gato, de um cachorro, cuidar de plantas, jogar cartas, damas, xadrez, dominó, golfe, navegar na internet, pintar, fazer trabalho voluntário em uma ONG ou colecionar alguma coisa. Faça o que você gosta e o que seus recursos permitem.

15. Aceite convites.
Batizados, formaturas, aniversários, casamentos, conferências. Visite museus, vá para o campo. O importante é sair de casa por um tempo e sentir vontade de retornar para o seu cantinho. Não se chateie quando não lhe convidarem. Certamente, quando você era jovem também não convidava seus pais e tios para tudo.

16. Fale pouco e ouça mais.
Sua vida e seu passado só importam para você mesmo. Se alguém lhe perguntar sobre esses assuntos, seja breve e tente falar sobre coisas boas e agradáveis. Jamais se lamente de nada. Fale em um tom baixo, cortês. Não critique ou se queixe de tudo. Aceite situações e pessoas assim como elas são. Tudo está aqui de passagem e por tempo limitado.

17. Dores e desconfortos sempre surgirão.
Não os torne mais problemáticos do que são. Tente minimizá-los e, não transformá-los no principal assunto da sua conversa. Afinal, eles só afetam a você. São, portanto, problemas seus e do seu médico. Lamentações não agregam, nem servem. Para nada.

18. Se você sofreu alguma ofensa por alguém, perdoe.
Se você ofendeu alguém, peça perdão. Não arraste ressentimentos pela vida. Eles só servem para encher seu coração de amargor e tristeza. Guardá-los é como tomar veneno esperando que faça efeito em outra pessoa. Não se deixe envenenar.

19. Se você tem uma crença ou pratica uma religião, conserve-a.
Se você tem suas crenças, não as imponha a outros. Viva a sua fé intensamente, mas com discrição.

20. Ria-se muito, ria-se de tudo.
Você tem muita sorte. Já se pode dizer que tem uma vida longa e a morte só será uma nova etapa. A morte é uma etapa desconhecida, assim como foi incerta toda a sua vida.

21. Não faça caso do que dizem a seu respeito e, menos ainda, do que pensam de você.
Se alguém lhe diz que agora você não faz nada de importante, não se preocupe. A coisa mais importante já está feita: você e sua história, boa ou ruim. Sua história foi e ainda está sendo escrita. Agora, é o momento de descansar, ficar em paz e ser tão feliz quanto for possível.

 

Por último, mas não por fim, lembre: “A vida é muito curta para beber vinho ruim!”

Em asilo de Porto Alegre, casal celebra segundo Dia dos Namorados

Paulo, 73 anos, e Shirlei, 79, se conheceram no Asilo Padre Cacique.
Divorciados, os dois encontraram um no outro apoio e companheirismo.

Paulo, 73 anos, e Shirlei, 79, são o único casal no Padre Cacique, em Porto Alegre (Foto: Rafaella Fraga/G1)

Os aposentados Paulo Antônio Meirelles, 73 anos, e Shirlei Gomes Pereira, 79 anos, formam um casal que prova que idade não tem importância quando o assunto é amor. Os dois celebram neste domingo (12) o segundo Dia dos Namorados juntos.
A data é apenas mais uma desculpa para que os dois passem ainda mais tempo um ao lado do outro. Divorciados, eles vivem no Asilo Padre Cacique, em Porto Alegre, onde se conheceram e moram com outros 148 idosos. São os únicos namorados do lugar – há também outro casal, que se mudou junto, e cujo matrimônio já dura mais de 40 anos.

“O amor não tem limite de idade. Não importa se a pessoa é velha,
é nova. Velho ou moço, amor é amor. É uma coisa muito séria uma pessoa amar outra pessoa, sabe?”
Paulo Antônio Meirelles, 73 anos

Divorciados, Seu Paulo e Dona Shirlei, como são chamados, descobriram novamente a felicidade de ter um companheiro ao lado. Os dois, no entanto, não pensam em casar novamente, como ocorreu em 2011 na casa de repouso, com um casal de namorados que trocou alianças.
Eles querem mesmo aproveitar o que sentem e o que os mantêm unidos desde 2014, sem que haja necessidade de denominar e afirmar isso em uma cerimônia formal. Juntos, eles encontraram apoio e companheirismo para o dia a dia.

“Não quero casar. Quando a gente é nova, a gente quer casar logo. Mas eu não quero mais. Pra que casar de novo? Já casei, já tive filho. Namorar está bom. O sentimento basta”, afirma ela ao G1.

“O amor não tem limite de idade. Não importa se a pessoa é velha, é nova. Velho ou moço, amor é amor. É uma coisa muito séria uma pessoa amar outra pessoa, sabe?”, completa ele.

O carinho entre os dois despertou há dois anos e meio, quando Shirlei se mudou para o asilo. Seu Paulo já estava lá, onde tratava, sem muita vontade, as sequelas de um acidente vascular cerebral (AVC), que lhe comprometeu o equilíbrio e provocou dificuldades para se locomover.

“Eu cheguei aqui de cadeira de rodas, hoje já estou caminhando. Ela me dá muita força. Eu sinto que estou melhorando a cada dia com a ajuda dela. A coisa mais importante na vida para alguém é ter apoio, é ser incentivado. E ela faz isso comigo”, diz ele.

Separada após um casamento que durou 13 anos, e ainda superando a morte do filho, vítima de hepatite aos 54 anos de idade, Shirlei encontrou conforto no novo amigo. Não demorou, porém, para que ele percebesse que não era apenas amizade. O desejo foi formalizado com um tradicional pedido de namoro.

“Nós éramos amigos, mas só amigos”, ressalta ela. “Em seguida ele disse que não queria só amizade e me pediu em namoro. Eu fiquei na dúvida, mas aceitei”, conta, tímida. “Eu nunca pensei que fosse arrumar um namorado de novo. Não com a minha idade. Mas aí aconteceu. Eu estou feliz, graças a Deus”, continua.

“Nunca pensei que fosse arrumar namorado de novo. Não com a minha idade.”
Shirlei Gomes Pereira, 79 anos

Desde então, os dois repartem o cotidiano. Apesar do namoro, o casal dorme separadamente, conforme as normas do asilo. Ele fica na ala masculina e ela na ala feminina. Mas exceto durante as noites, os dois não se desgrudam.
Diariamente, Dona Shirlei espera pelo companheiro para tomar o café da manhã. “Aqui a gente fica junto o dia inteiro. Não é uma vez por semana, ou duas, como são com os namorados hoje em dia. É direto. Café da manhã, almoço, janta. Estamos sempre juntos”, descreve.
Com o incentivo da namorada, Seu Paulo conseguiu deixar a cadeira de rodas. Ainda usa o andador, assim como ela também recorre ao equipamento às vezes, mas se sente cada vez menos dependente para circular.

Com isso, surgiram os passeios pela cidade. “Ele era meio preguiçoso, sabe? Para fazer a fisioterapia. Aí eu comecei a caminhar com ele, porque ele queria só usar a bengala. Aí eu comecei a andar junto e ele caminha bem direitinho agora. A gente sai, anda de ônibus por aí, por tudo”, confirma ela.

Os outros facilmente notam o cuidado e atenção entre o casal. “Ela cuida dele, se preocupa com ele o tempo todo. Se ele está de casaco, se não está passando frio. Ajuda ele a se se locomover”, detalha a recreacionista do Asilo Padre Cacique, Cadine Piazer.

Dona Shirlei ainda admite ser ciumenta. “As mulheres aqui são fogo”, explica. “Tem que ficar de olho”. O namorado ri, mas também não nega o ciúmes. “Tem ciúmes, sim, mas o amor é mais forte”, garante. “A gente tem confiança um no outro. Eu tenho muita confiança nela, que é o que importa nos relacionamentos”, conclui ele.


Seu Paulo e Dona Shirlei estão juntos há dois anos e meio (Foto: Rafaella Fraga/G1)

Aos 89 anos, homem se prepara para se formar em pedagogia no RS

Celestino Costella completa 90 anos em agosto, mês da colação de grau.
Nascido no interior da serra gaúcha, idoso ficou sem estudar por 74 anos.

 


Aos 89 anos, Celestino Costella irá se formar em agosto (Foto: Optimus Produções/Divulgação)

Falta pouco mais de dois meses para o gaúcho Celestino Costella, de 89 anos, completar um feito para poucos: concluir uma faculdade. Depois de mais de sete décadas longe da sala de aula, o aposentado, enfim, realizou o antigo sonho de estar na universidade. A cerimônia de colação de grau no curso de pedagogia já tem data marcada: 27 de agosto.
“Sempre quis estudar. Vim de uma família muito grande e t

Casal faz ensaio fotográfico maravilhoso para celebrar 69 anos de casados

O trabalho incrível é da fotógrafa Camila Lima, que ao postar essa dose de amor, escreveu sabiamente: “São quase 70 anos de muito amor, dedicação, e companheirismo. O tempinho que passei com eles fotografando, deu para ver a preocupação um com outro, o carinho, a sinceridade. Estou encantada… ♥”
Antes de nos presentearmos com essas fotos românticas, apaixonadas, fofas e que nos dão esperança dos grandes amores, a poesia que foi usada junto ao álbum:
“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.
Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos;
quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.” (1 Coríntios 13:4-1)

Origem do Dia Internacional da Enfermagem

O Dia Internacional da Enfermagem é celebrado mundialmente desde 1965. Porém, oficialmente esta data só foi estabelecida em 1974, a partir da decisão do Conselho Internacional de Enfermeiros.

O dia 12 de maio foi escolhido como homenagem ao nascimento de Florence Nightingale, considerada a “mãe” da enfermagem moderna.

 

 

 

Florence Nightingale, de nacionalidade inglesa, nasceu em Florença, na Itália. Aos 17 anos, Florence Nightingale, que era cristã anglicana, decidiu ser enfermeira, acreditando ter um chamado de Deus para fazer enfermagem.

Foi na guerra da Crimeia, em que o Reino Unido participou entre 1853 e 1856, que o seu trabalho se tornou mais conhecido e ela foi chamada de “Dama da Lâmpada”, instrumento que usava durante a noite para ajudar melhor os feridos.

Florence Nightingale fundou a primeira Escola de Enfermagem secular do mundo na Inglaterra, em 1860.

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Dia da Enfermagem no Brasil

O Dia Internacional da Enfermagem passou a ser uma data comemorativa no Brasil em 1938, quando a data foi instituída pelo então presidente Getúlio Vargas.

No entanto, no Brasil é comum a celebração da Semana da Enfermagem, que começa em 12 de maio (com o Dia Internacional da Enfermagem) e termina em 20 de maio (com a comemoração do Dia do Auxiliar e Técnico de Enfermagem).

10 dicas para lidar com a perambulação

Através da perambulação, o doente de Alzheimer pode se colocar em diversas situações de risco, como quedas, cortes, atropelamentos e até afogamentos. Alguns ambientes da casa podem ser extremamente perigosos para o doente, como escadas, banheiras e piscinas.  Também é perigoso que o doente saia da propriedade, perambulando por ruas e chegando a regiões desconhecidas.

Alguns dos sinais característicos da perambulação são a inquietação e a desorientação, que podem ser apresentados quando o doente está com fome, sede, prisão de ventre ou fortes dores. Os doentes de Alzheimer também podem se tornar inquietos quando estão ansiosos, estressados, entediados ou quando estão expostos a um ambiente desconfortável.

Para evitar que o doente se sinta inquieto ou desorientado, separamos algumas dicas para você lidar melhor com a situação.

  1. Se o doente está começando a demonstrar sinais de perambulação, coloque-o para realizar alguma atividade produtiva ou exercício físico. Dessa forma, toda a energia acumulada será transferida para uma atividade supervisionada.
  2. Caso o idoso pareça desorientado, tente tranquiliza-lo e perguntar de que forma você pode ajuda-lo.
  3. Se o doente costuma ter crises de perambulação com certa frequência, procure identificar o momento do dia em que isso é mais comum. Dessa forma você pode evitar as crises distraindo-o com outras atividades.
  4. Evite barulhos e confusões na presença de uma pessoa que possui Alzheimer, elas podem se sentir desorientadas e com medo.
  5. Instale alguns dispositivos de segurança em sua casa, de forma que você consiga manter janelas e portas sempre fechadas.
  6. Não deixe a mostra objetos e itens que a pessoa costumava levar ao sair de casa, como bolsas e carteiras.
  7. Preze por móveis confortáveis e que limitem o movimento do idoso, de forma a dificultar que ele se levante sem ajuda de alguém.
  8. Fale com vizinhos, porteiros e vigilantes da rua sobre a tendência de perambular do doente, para que todos fiquem atentos caso o vejam circulando sozinho pelas ruas. É importante alertá-los para terem calma nessa situação, informando a algum parente caso o doente não queira voltar para a casa.
  9. Caso a pessoa demore em voltar para casa, você deve ter em mente que ela pode ter esquecido o caminho e se perdido. Para isso, a busca da polícia pode ser a melhor opção. Tenha sempre uma foto de rosto atualizada, além de roupas que possam ajudar cães farejadores a encontrar o doente.
  10. Procure um médico caso a perambulação se torne um problema grave. A desorientação e a inquietação também podem ser resultado de efeitos colaterais de alguns medicamentos.

A atividade física e o sono do idoso

Ao se associar a atividade física com o sono, aspecto analisado por estudos (Boscolo et al,2007)afirma que o exercício físico regular contribui para a qualidade de vida, proporcionando aos praticantes a melhoria das capacidades cardiorrespiratória e muscular e a melhoria da qualidade e da eficiência do sono. Portanto, conclui-se que, se os idosos praticarem alguma atividade física, possivelmente terão uma melhora na qualidade do seu sono.
Taveira e Ceolin (2003) buscaram avaliar a qualidade subjetiva do sono de idosos (idade média de 70,4 ±6,5 anos), com cardiopatia isquêmica (CI) e os fatores que influenciam o sono, segundo seu ponto de vista.além de fortes evidências experimentais de que um programa de exercício físico regular pode melhorar a quantidade e qualidade do sono em indivíduos idosos (Guimarães, Lima e Souza, 2007).

Essa relação positiva entre a atividade física e o sono ocorre devido á proposição de que o sono tem o papel de recompensar energias perdidas durante o dia.
No estudo de Guimarães et al. (2007) avaliou-se o tempo total de sono (TTS) e a qualidade do sono em idosas sedentárias com idade mínima de 60 anos, submetidas a um programa de caminhada em grupo. Foram instruídas a preencher o Diário do Sono e a Escala Visual Analógica (EVA) de qualidade do sono, antes e durante um programa de atividade física em grupo.

Diante da análise dos resultados apresentados, conclui-se que o TTS aumentou e a qualidade do sono melhorou após o programa de atividade física, realizada neste grupo. Os autores deste estudo afirmam que mesmo atividades simples como a caminhada, houve considerável melhora no comportamento do sono das idosas. Alguns autores afirmam que os exercícios aeróbicos influenciam de forma considerável a qualidade do sono.’

Por: Anndressa Fiusa
Fonte:https://www.efdeportes.com/efd139/o-sono-do-idoso-e-a-atividade-fisica.htm

08/04 – Dia Mundial de Combate ao Câncer: Mitos e Verdades

Que tal aproveitar o Dia Mundial do Câncer – 08 de abril – para tentar derrubar os principais mitos que envolvem a doença? O câncer é hoje a segunda causa de mortes no Brasil e no mundo, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2030, pode-se esperar 27 milhões de novos casos da doença, 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas com a enfermidade.

Já no Brasil, de acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2016, estima-se a ocorrência de 596 mil casos da doença, reforçando a magnitude do problema no país. Os tipos mais incidentes serão os cânceres de pele não melanoma, próstata, pulmão, cólon, reto e estômago (para o sexo masculino); e os cânceres de pele não melanoma, mama, colo do útero, cólon e reto e glândula tireoide (para o sexo feminino).

Entretanto, na contramão do avanço da doença, o índice de cura tem aumentado substancialmente. Há 50 anos, o índice de mortalidade era de 70%. Hoje, mais de 50% dos doentes conseguem se curar.

Para contribuir com a propagação de informações corretas sobre o câncer, o médico oncologista Dr. Amândio Soares Fernandes Junior, diretor da Oncomed Belo Horizonte, respondeu as principais dúvidas sobre o assunto.

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É mito ou verdade?

Câncer tem cura?

Dr. Amândio: Verdade. A palavra câncer engloba uma série de doenças distintas com a mesma denominação. Diversos tipos de câncer são potencialmente curáveis, particularmente se detectados numa fase mais precoce. Alguns tipos de câncer, mesmo detectados em fases mais avançadas, também são potencialmente curáveis, como por exemplo o câncer de testículo, coriocarcinoma, linfoma, entre outros. Alguns tipos de câncer, quando identificados em fases mais avançadas, não são passíveis de cura.

Câncer é hereditário?

Dr. Amândio: O câncer é uma doença que resulta da interação entre fatores ambientais e genéticos do individuo. Entretanto, uma parcela pequena dos tumores malignos são considerados hereditários (até 10%), e a maioria está relacionada à exposição a fatores ambientais (tabagismo, hábitos alimentares, infecções, exposição solar, etc).

Stress, depressão e outros problemas psicológicos podem causar o câncer e agravar a doença?

Dr. Amândio: Sabe-se que alterações no sistema imunológico podem predispor ao aparecimento do câncer. A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), por exemplo, aumenta o risco de certos tipos de câncer, assim como a imunossupressão crônica em pacientes submetidos à transplante de órgãos. Alguns estudos relacionam o stress, depressão e outros distúrbios psicológicos a alterações no funcionamento do sistema imunológico do indivíduo. Entretanto, o nexo causal direto entre o stress e a depressão com o aparecimento do câncer ainda não foi demonstrado. No paciente já diagnosticado com câncer, esses sintomas podem levar a uma dificuldade maior para enfrentar o tratamento e ser um empecilho para o sucesso terapêutico e melhoria de qualidade de vida.

Uma dieta inadequada é responsável por grande parte dos casos de câncer?

Dr. Amândio: Verdade. A dieta, juntamente com diversos outros fatores ambientais (tabagismo, exposição solar, infecções, etc), está relacionada ao aparecimento do câncer. E difícil dizer exatamente qual a porcentagem de contribuição de cada fator nos diferentes tipos de tumor, mas uma dieta adequada e saudável pode contribuir significativamente para prevenir alguns tipos de câncer.

Um nódulo é necessariamente um câncer?

Dr. Amândio: Mito. Um nódulo pode ser um tumor benigno ou até mesmo uma lesão não tumoral.

Todo tumor é um câncer?

Dr. Amândio: Mito. Existem os tumores benignos e os tumores malignos. Estes últimos são sinônimos de câncer.

O câncer causa esterilidade em homens e mulheres?

Dr. Amândio: De uma forma geral não, mas os tratamentos relacionados ao câncer podem levar a esterilidade.

Há, de fato, o período de cinco anos para garantir que a pessoa não terá mais a doença?

Dr. Amândio: Mito. Não existe um período arbitrário, mas a chance de recidiva do tumor, de um modo geral, diminui com o passar do tempo a partir do tratamento.

É verdade que quando o câncer aparece novamente, a doença já não tem cura?

Dr. Amândio: Mito. Cada situação deve ser individualizada, e, em vários casos de recidiva, a doença ainda é potencialmente curável.

As células-tronco podem ser consideradas como uma luz no fim do túnel nos casos mais graves de câncer?

Dr. Amândio: Verdade. A tecnologia das células-tronco pode ser útil em alguns casos, e já é utilizada por exemplo em casos de transplante de medula óssea relacionado ao câncer (é um tipo de tecnologia de células tronco). Vários estudos ainda estão em andamento na tentativa de ampliar a sua utilização de forma eficaz e segura.

Adoçantes provocam câncer?

Dr. Amândio: Mito. Apesar de inicialmente haver suspeitas do potencial cancerígeno de adoçantes com ciclamato, aspartame e sacarina, estudos subsequentes não foram capazes de confirmar essa associação.

A quimioterapia e a radioterapia fazem mal às pessoas?

Dr. Amândio: Mito. A quimioterapia e radioterapia podem levar a efeitos colaterais específicos, mas que, na maioria das vezes, são manejáveis. Essas formas de tratamento fazem parte do arsenal terapêutico no combate ao câncer e deve-se discutir com o paciente o risco – benefício de sua utilização.

Alimentos previnem o câncer? Quais?

Dr. Amândio: Verdade. De um modo geral, ainda faltam evidências incontestáveis de que uma dieta pobre em gordura saturada, rica em frutas, verduras e fibras diminui significativamente a incidência de câncer, apesar de alguns estudos preliminares apontarem para essa associação. O consumo de carne vermelha aparentemente aumenta o risco de desenvolvimento de câncer do intestino grosso, e a ingestão de tomate aparentemente protege contra o aparecimento do câncer de próstata (licopenos) . A ingestão de quantidades diárias satisfatórias de vitamina D e cálcio também podem ser fatores protetores contra o aparecimento do câncer de intestino.

A pílula anticoncepcional provoca câncer?

Dr. Amândio: Mito. Não existem estudos definitivos que permitam uma associação entre o uso de pílula anticoncepcional e aumento da incidência de câncer. O uso do medicamento pode estar associado a uma diminuição do risco de desenvolvimento de câncer de ovário. A terapia de reposição hormonal na pós-menopausa aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama.

O álcool é fator de risco para o câncer?

Dr. Amândio: Verdade. O consumo de álcool esta relacionado ao câncer de cabeça e pesoço, esôfago, intestino e mama.

Câncer de pele é mais comum em pessoas com idade acima de 40 anos?

Dr. Amândio: Verdade. Os dois tipos mais frequentes de câncer de pele (células escamosas e basocelular) têm sua incidência aumentada com o aumento da idade.

O cigarro causa apenas câncer de pulmão?

Dr. Amândio: Mito. O cigarro esta relacionado ao aparecimento de diversos tipos de câncer: boca, esôfago, estômago, pâncreas, bexiga, pulmão etc.

A destruição da camada de ozônio aumenta as chances de se desenvolver algum tipo de câncer, principalmente o câncer de pele?

Dr. Amândio: Verdade, pois é um fator protetor contra os raios ultravioleta.

Andar muito de avião, ficar sempre perto de antenas de celulares ou aparelhos como micro-ondas aumentam o risco de desenvolver câncer?

Dr. Amândio: Mito. Não foi comprovado do ponto de vista técnico que há um aumento da incidência de tumores com essas atividades.

O câncer de próstata causa impotência?

Dr. Amândio: Mito. O tratamento do câncer de próstata pode levar a impotência. Mas não são todos os pacientes tratados para o câncer de próstata que ficam impotentes, sendo que vários fatores são importantes (idade do paciente, tipo de tratamento, etc ).

Anemia transforma-se em leucemia?

Dr. Amândio: Mito. A anemia e a denominação dada a queda dos níveis de hemoglobina. Tem diversas causas, sendo a leucemia uma das causas de anemia.

Homem também pode ter tumores de mama?

Dr. Amândio: Verdade. Cerca de 1% dos tumores malignos da mama acontecem no sexo masculino.

Câncer pode induzir a depressão?

Dr. Amândio: Verdade. Os pacientes com o diagnóstico de câncer, por uma série de razões (medo da morte, tratamento, etc), estão sujeitos ao aparecimento de depressão.

O uso de desodorantes ou antitranspirantes pode causar câncer de mama?

Dr. Amândio: Mito. Recentemente, artigos na Internet alertaram que desodorantes e antitranspirantes podem causar câncer de mama devido à presença, em sua formulação, de substâncias prejudiciais que podem ser absorvidas ou penetrar na pele através de cortes causados pela depilação com lâmina. Entretanto, segundo pareceres técnicos de importantes institutos científicos e órgãos reguladores de saúdem de âmbito mundial, como a Anvisa, o FDA ( U.S. Food and Drug Administration) e o NCI (National Cancer Institute), não há, até o momento, dados significativos na literatura científica que relacionem o uso de desodorantes e antitranspirantes com a incidência de câncer de mama. Dessa forma, para que se possa afirmar que o uso de desodorante ou antitranspirante aumenta o risco de câncer de mama, são necessárias novas pesquisas para definir se, especificamente, o uso desses produtos causa o acúmulo de parabenos e compostos à base de alumínio no tecido mamário e, ainda, determinar se esses produtos químicos podem causar alterações celulares na mama e levar ao desenvolvimento dessa neoplasia.

É que verdade que todo câncer, depois de tratado, volta a aparecer?

Dr. Amândio: Mito. Inúmeros tipos de câncer, de várias localizações, são tratados e não recorrem.

O câncer é contagioso?

Dr. Amândio: Mito. O câncer não é uma doença infecto-contagiosa.

Sobre a Oncomed

A Oncomed, clínica especializada na prevenção e no tratamento das doenças neoplásicas, foi fundada em 1994, em Belo Horizonte. Desde então, realiza um trabalho que envolve cuidados diferenciados e tratamento humanizado a todos os pacientes. São especialistas em oncologia, hematologia, nutrição, clínica da dor, psicologia e cardiologia, além de uma equipe de suporte que realiza um acompanhamento efetivo na prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças.